Uma operação da Polícia Civil de Goiás, coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), cumpriu, na manhã desta terça-feira (30), 17 mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão contra suspeitos de participar do golpe do novo número.
Os envolvidos têm bases de operação em quatro cidades goianas; Goiânia, Senador Canedo, Goianira e Bonfinópolis. Segundo a Polícia Civil, no entanto, eles fizeram vítimas em todo o país e não apenas aqui em Goiás. Ao total, o grupo teria causado prejuízo de R$ 135 mil a pelo menos três vítimas. A suspeita da polícia, porém, é de que os criminosos tenham faturado mais de R$ 300 mil com outras vítimas.
De acordo com o delegado William Bretz, apenas uma das vítimas, que mora em São Paulo, transferiu R$ 115 mil para os suspeitos por meio de um PIX feito em 2021. "A idosa pensou que atendia a pedidos do filho. A partir daí demos início às investigações, já que as contas que recebiam os valores eram de Goiás", conta o delegado.
De acordo com o delegado William Bretz, apenas uma das vítimas, que mora em São Paulo, transferiu R$ 115 mil para os suspeitos por meio de um PIX feito em 2021. "A idosa pensou que atendia a pedidos do filho. A partir daí demos início às investigações, já que as contas que recebiam os valores eram de Goiás", conta o delegado.
Foram cinco transações para duas pessoas diferentes, que depois pulverizaram o dinheiro para mais criminosos. Durante as investigações, foram identificados pelo menos 24 pessoas suspeitas nas cidades citadas acima. Durante o cumprimento dos mandados, houve a prisão em flagrante de um dos investigados por tráfico de drogas.
Como funciona o golpe
A Polícia Civil explicou que o grupo criava um novo número de celular para falar com amigos e parentes da vítima, dizendo que mudou de número. Para ganhar a confiança de um amigo ou parente, o grupo usava a mesma foto que a pessoa usa no perfil do aplicativo.
Assim, os golpistas começavam a alegar que estavam com problemas para fazer transferências por PIX para pagar contas ou pessoas e pediam ajuda nessas transações, prometendo pagar depois. Mas quando a vítima percebia o golpe, já era tarde.
Fonte e foto: Polícia Civil de Goiás