Promotoria de Justiça reconhece que não houve fraude na vacinação em Cristianópolis


Após ter sido acusada de furar a fila da vacina contra a Covid-19, a prefeita de Cristianópolis, Juliana Costa (DEM), respondeu a um internauta em suas redes sociais que a informação não procede. "Isso não aconteceu. São falsas e infundadas essas acusações", declarou a prefeita. Juliana Costa é farmacêutica por formação.

Nesta sexta-feira (5), a Promotoria de Justiça da Comarca de Santa Cruz de Goiás, reconheceu que a vacinação no município ocorre dentro da legalidade e seguindo o Plano Nacional de Imunização.  conforme a quantidade de doses que a cidade tem recebido. Segundo o promotor de justiça, Tiago Santana Gonçalves, não há violação na "fila da vacina".


Entenda o caso

A recomendação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) foi encaminhada à prefeitura na última terça-feira (2) e pedia ao município que deixasse de vacinar profissionais de saúde que não atuam efetivamente na linha de frente de combate à pandemia como grupo prioritário, em detrimento de idosos que residem na cidade.

A manifestação do MP-GO refere-se a educadores físicos, odontólogos e auxiliares de consultórios odontológicos particulares e farmacêuticos que receberam a primeira dose, totalizando 11 pessoas. De acordo com o promotor de Justiça, Tiago Santana, a segunda dose a essas pessoas só poderia ser aplicada caso elas possuam alguma comorbidade, que deveria ser comprovada.

Após a recomendação, a Prefeitura de Cristianópolis encaminhou resposta e apresentou documentos que foram anexados e observados pela Promotoria de Justiça. Em despacho nesta sexta-feira, [veja documento acima], o MP-GO "liberou a segunda dose da vacinação" aos 11 profissionais, mas pediu que eles apresentem documentos específicos que comprovem a atuação. "A medida é para prevenir que não haja fraude nos grupos de vacinados referentes aos profissionais da saúde", diz o MP.
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