Em Goiás, a vacinação foi antecipada e começou no dia 4 de abril, em função do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza. Atualmente, a cobertura vacinal está em 30,14%, quando o ideal seria acima de 90%. Autoridades de saúde afirmam que vírus da doença é bastante incidente nesta época do ano e a influenza pode se agravar para a SRAG, levando o paciente à internação e até mesmo à morte.
Dados da SES mostram que, neste ano, já foram registrados 16 óbitos por influenza no estado, com predominância do vírus influenza B Victória (7 casos), seguido de influenza A H1N1 (4 casos), ambos com proteção da vacina disponível na rede pública de saúde. “Nosso monitoramento identificou o cenário de surto um mês antes do esperado e iniciamos um trabalho de mobilização, com ações efetivas para proteger a população”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.
Dados da SES mostram que, neste ano, já foram registrados 16 óbitos por influenza no estado, com predominância do vírus influenza B Victória (7 casos), seguido de influenza A H1N1 (4 casos), ambos com proteção da vacina disponível na rede pública de saúde. “Nosso monitoramento identificou o cenário de surto um mês antes do esperado e iniciamos um trabalho de mobilização, com ações efetivas para proteger a população”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.
O estado registra hoje mais de 3 mil casos de SRAG, dos quais 202 por influenza, 723 por Covid-19 e 711 por outros vírus respiratórios. Luciano de Moura Carvalho, subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde, avalia que apesar de ser um dos estados que mais vacina, Goiás precisa melhorar a cobertura. “Essa cobertura de 30% está aquém do que precisamos alcançar e isso se reflete no aumento do número de casos e óbitos”, diz.
No dia 19 de abril, a SES-GO emitiu alerta aos municípios e à imprensa em relação à antecipação do surto de influenza, comparando dados das primeiras semanas deste ano com 2019. Naquele ano, foram registrados 207 casos de influenza, enquanto até a 17ª semana de 2023 já são 202 casos. Além do monitoramento, estão em curso ações de capacitação, estímulo à vacinação em horário alternativo e campanhas de conscientização.