Em Goiás, operação resgatou quase 100 pessoas em trabalho análogo à escravidão


Semelhante à megaoperação que resgatou 300 pessoas em trabalho análogo à escravidão, operação realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelas Polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) informou nesta sexta-feira (29), que 92 pessoas também foram resgatadas na mesma condição. A ação aconteceu na zona rural de quatro municípios goianos: Rio Verde, Santa Bárbara, Nazário e Montes Claros.

De acordo com o MPT, nas quatro cidades fiscalizadas em Goiás, o trabalho análogo à escravidão ocorria em fazendas. Os trabalhadores viviam em situação de acampamento e dormiam embaixo de tendas e cozinhavam no meio do mato.

As vítimas trabalhavam com extração de palha de milho usada na confecção cigarros de palha, além de produção de cavaco de eucalipto. Juntos, os proprietários devem aproximadamente R$ 810 mil em verbas rescisórias aos trabalhadores.

Cada um dos resgatados recebeu três parcelas do seguro-desemprego especial para trabalhador resgatado, no valor de um salário-mínimo cada.

Operação

A operação aconteceu no início de julho, em todo o país, e mobilizou mais de 100 auditores do trabalho, mais de 50 policiais federais e rodoviários federais. Goiás e Minas Gerais foram os estados com mais pessoas resgatadas na ação conjunta deste mês.

As denúncias de trabalho análogo ao escravo podem ser feitas de forma remota e sigilosa no Sistema Ipê (ipe.sit.trabalho.gov.br), criado pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), pelo Disque 100 ou pelo site www.mpt.mp.br.

[Fonte: Com informações do Mais Goiás | Foto: Reprodução/TV Anhanguera]
Postagem Anterior Próxima Postagem