De acordo com o promotor de Justiça, Marcelo Borges, seis testemunhas ouvidas no caso, entre elas trabalhadores da saúde, revelaram que o então secretário usou de seu cargo para ordenar a vacinação a ele, à esposa e outras pessoas fora do grupo de prioridade.
"Além dele e da esposa, as testemunhas indicaram que uma terceira pessoa fora da lista de prioridades teria sido beneficiada com essa ordem de furar a fila – essa pessoa foi imunizada em casa", diz o MPGO. As testemunhas também disseram que foram coagidas e pressionadas pelo ex-secretário para realizarem as imunizações. O caso continua em investigação.
O vídeo em que o ex-secretário aparecia pedindo desculpas à população pelo fato foi excluído de seu perfil nas redes sociais. A prefeita da cidade, Cida Tomazini, não comentou o caso.