PIB de Goiás sobe 1,8% em 2017, quase o dobro do brasileiro


O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás, a soma de todas as riquezas geradas pelo Estado, cresceu 80% mais que a média brasileira em 2017. O cálculo, realizado pelo Instituto Mauro Borges, da Secretária de Gestão e Planejamento, projeta uma alta de 1,8% no PIB goiano, diante de 1% no Brasil, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) no início de março.

Em Goiás, mais uma vez a agropecuária foi a grande responsável pela elevação do PIB, que atingiu R$ 189,9 bilhões em 2017. No ano passado, o setor teve alta de 21,5%, bem acima da média brasileira para o setor, que foi de 13%. Segundo o estudo do IMB, o resultado positivo do setor agropecuário pode ser explicado pelas condições climáticas favoráveis, que contribuíram para o crescimento da produção e proporcionaram ganho de produtividade em diversas culturas.

De acordo com a estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), as maiores contribuições são observadas nas culturas da soja (11%), do milho (72,3%) e da cana de açúcar (3,5%). A pecuária também apontou desempenho positivo, tendo crescido 1,5% em 2017. O resultado foi influenciado pela produção da atividade de bovinos e de aves.

Outro dado positivo em 2017, ainda de acordo com o IMB, foi a recuperação do setor industrial no quarto trimestre. A alta de 1,3% nos meses de outubro, novembro e dezembro, em comparação com o mesmo período de 2016, interrompeu uma trajetória de 11 trimestres consecutivos de queda. O destaque no quarto trimestre foi a indústria da transformação, que cresceu 8,9% em relação ao mesmo período de 2016.

Dez anos

O estudo do Instituto Mauro Borges também comprova que o desempenho da economia goiana foi superior ao do restante do País em nove dos últimos dez anos – a exceção foi 2015. Diante dessa análise, o IMB concluiu que a expectativa é que, em 2018, o crescimento da economia goiana seja disseminado em todas as áreas. “Os fundamentos macroeconômicos sinalizam a retomada do crescimento do consumo das famílias, favorecida pela melhora do mercado de trabalho e das condições de crédito, bem como a da retomada dos investimentos, especialmente na atividade de indústria.

Fonte: Goiás Agora

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