Paul Alexander, o "homem do pulmão de ferro", morre aos 78 anos de Covid



Paul Alexander, de Dallas (EUA), conhecido como o “homem do pulmão de ferro”, morreu nesta segunda-feira (11/03), aos 78 anos, vítima de Covid. O anúncio foi feito no site Gofundme, criado para ajudar com os cuidados médicos dele. “Paul, sua falta será sentida, mas sempre lembrada. Obrigado por compartilhar sua história conosco”, escreveu Christopher Ulmer, organizador da arrecadação de fundos.

Paul ficou paralisado do pescoço para baixo depois de contrair poliomielite aos seis anos, em 1952. Pelas complicações, ele passou a viver dentro de um pulmão mecânico e só conseguia mover a cabeça, o pescoço e a boca. Ele ficou mundialmente conhecido por ser o homem que viveu por mais tempo em um pulmão de ferro, segundo o Guinness World Records.

Depois de anos vivendo “enclausurado”, Alexander finalmente aprendeu a respirar sozinho e pôde deixar o pulmão artificial por curtos períodos de tempo. Ele chegou a se formar em Direito e exerceu a advocacia, além de publicar um livro de memórias. Entretanto, ele sempre precisava retornar para o cilindro para manter-se vivo.

Pulmão de ferro

Um pulmão de ferro (ou pulmão de aço) é um dispositivo médico usado para ajudar na respiração de pessoas paralisadas devido à poliomielite. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos o descreve como uma máquina de metal que imita o padrão respiratório humano.

Fonte: Com informações do Portal Metrópoles | Foto: Divulgação/Internet
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