Prefeituras de Santa Cruz de Goiás e Palmelo aderem a paralisação por queda na arrecadação; entenda


As prefeituras de Santa Cruz de Goiás e Palmelo também vão aderir à paralisação proposta pela Federação Goiana dos Municípios (FGM) e Agencia Goiana dos Municípios (AGM) que acontece nesta quarta-feira (13/09) e já contabiliza a participação de mais de 200 prefeituras em Goiás. A mobilização quer conscientizar autoridades e população sobre queda na arrecadação, principalmente dos pequenos municípios.

Segundo o prefeito de Palmelo, Renato Damásio (PSC), o apoio em prol dos municípios é uma causa nobre e justa. "Em protesto contra a crise financeira, declaramos ponto facultativo na quarta-feira, 13 de setembro. As repartições públicas municipais não terão expediente neste dia. Contamos com a compreensão de todos durante este período desafiador. Pedimos a compreensão de todos durante este período", ressalta nota publicada pela prefeitura.

Em Santa Cruz de Goiás, a prefeitura também estará fechada. O município, no entanto, ressalta que os serviços considerados essenciais como saúde e limpeza urbana, serão mantidos para garantir o bem-estar e a segurança de nossa população. "Esta medida é necessária diante da séria crise orçamentária financeira que tem impactado as contas públicas municipais", explica a gestão municipal.

As prefeituras de Bela Vista de Goiás, Pires do Rio, Caldas Novas, Catalão e Vianópolis também emitiram texto decretando ponto facultativo na gestão municipal. Serviços considerados essenciais devem ser mantidos. Mais cedo, Cristianópolis e São Miguel do Passa Quatro já haviam informado que participariam da paralisação.

Entenda a paralisação

Em reunião entre prefeitos e Federação Goiana dos Municípios (FGM), que aconteceu em Anápolis, foram apresentados dados que mostram crescimento das despesas e quedas de receitas dos municípios do estado. De acordo com a AGM, 65% dos municípios goianos ficaram no vermelho no primeiro semestre desse ano. Como solução os municípios apresentam seis reivindicações básicas e, dentre elas, estão o aumento da participação do FPM, redução da alíquota patronal do INSS para os municípios menores, atualização dos programas federais defasados, ampliação da Reforma da Previdência para os Municípios, dentre outras.

Segundo o presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Carlão da Fox, a atual situação é insustentável, tendo como mais prejudicados os municípios de pequeno porte. "A manifestação tem por objetivo fazer um alerta as autoridades e informar e conscientizar a população para tudo que está acontecendo. Pois no final ela será a mais prejudicada".

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