A Justiça acatou pediu do Ministério Público de Goiás (MPGO), e afastou o diretor da Unidade Prisional de Caldas Novas junto com outros quatro policiais penais. O motivo, segundo o MPGO, seria possível prática de tortura contra presos. Eles ficarão afastados pelo prazo de 180 dias, "em razão da existência de indícios de que a permanência deles nas funções poderia prejudicar a coleta de provas e perpetuar as condutas ilícitas sob investigação."
Segundo o promotor de Justiça Sávio Fraga e Greco, titular da 6ª Promotoria de Caldas Novas, na noite de 10 de junho de 2023, policiais penais investigados, após agredirem um preso, determinaram que ele caminhasse pelo corredor de determinada ala da unidade prisional, para que fosse duramente agredido por diversos outros presos, com pauladas, chineladas, cusparadas. Toda essa ação foi filmada por câmeras internas de segurança do local.
As imagens mostram, ainda, a utilização de bastões pelos presos para prática das agressões, com conhecimento dos policiais penais, sem que nada tenha sido feito a respeito até a presente data. "É um verdadeiro absurdo que aconteceu aos olhos de pelo menos três integrantes da equipe de plantão naquele dia. Aliás, pelo que se percebe, referidas pessoas pareciam se divertir com a contemplação da cena", disse o promotor.
Na decisão, a juíza que analisou o pedido afirmou que cabe ao “Estado o dever de zelar pelo bom e fiel cumprimento da pena dos presos, inclusive garantindo-lhes segurança e dignidade”. O promotor adiantou que nos próximos dias deverá oferecer denúncia criminal contra os investigados, após apuradas as respectivas condutas e omissões.
Segundo o promotor de Justiça Sávio Fraga e Greco, titular da 6ª Promotoria de Caldas Novas, na noite de 10 de junho de 2023, policiais penais investigados, após agredirem um preso, determinaram que ele caminhasse pelo corredor de determinada ala da unidade prisional, para que fosse duramente agredido por diversos outros presos, com pauladas, chineladas, cusparadas. Toda essa ação foi filmada por câmeras internas de segurança do local.
As imagens mostram, ainda, a utilização de bastões pelos presos para prática das agressões, com conhecimento dos policiais penais, sem que nada tenha sido feito a respeito até a presente data. "É um verdadeiro absurdo que aconteceu aos olhos de pelo menos três integrantes da equipe de plantão naquele dia. Aliás, pelo que se percebe, referidas pessoas pareciam se divertir com a contemplação da cena", disse o promotor.
Na decisão, a juíza que analisou o pedido afirmou que cabe ao “Estado o dever de zelar pelo bom e fiel cumprimento da pena dos presos, inclusive garantindo-lhes segurança e dignidade”. O promotor adiantou que nos próximos dias deverá oferecer denúncia criminal contra os investigados, após apuradas as respectivas condutas e omissões.
Fonte: MPGO