“Abra a porta de sua casa”, reforça prefeito de Aparecida sobre Censo do IBGE


Em aproximadamente cinco minutos o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, e a primeira-dama e secretaria de Assistência Social, Sulnara Santana, responderam ao questionário do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na casa em que moram, na última semana.

O Censo tem por objetivo contar os brasileiros, identificar suas características e revelar como vivem, produzindo informações fundamentais para a definição de políticas púbicas e a tomada de decisões dos governos municipais, estaduais e federal. A pesquisa, que completa 150 anos em 2022, é a única fonte de referência sobre a situação de vida da população.

Embora fundamental no mapeamento socioeconômico do País, o Censo está atrasado. Em Aparecida de Goiânia, apenas 50% das residências receberam os recenseadores que estão colhendo as informações. A falta de servidores e a resistência dos moradores em abrir as portas de suas casas justificam o baixo índice.

"Pedimos aos moradores de Aparecida de Goiânia que recebam os recenseadores do IBGE, eles estão fazendo um trabalho fundamental para o Brasil inteiro e também para nossa cidade. O Censo é importante para gestão pública e precisamos concluir esse trabalho o mais rápido possível, abra a porta de sua casa", reforça o prefeito Vilmar Mariano.

Para avançar na coleta das informações na cidade, os recenseadores estão trabalhando aos sábados justamente porque durante a semana muitos moradores estão trabalhando e não são encontrados em seus domicílios.

“É através do Censo que conhecemos nossa sociedade, é com base no Censo que os governos promovem suas ações sociais como investimentos em saúde, educação e segurança pública", explica o coordenador de área do IBGE em Aparecida, Jacinto Lopes de Jesus.

O coordenador lamenta o atraso no Censo e destaca que o recenseamento será feito mesmo diante da resistência de muitos moradores. "Nosso trabalho poderia estar bem mais avançado se as pessoas não recusassem nos receber de primeira. Enquanto poderíamos fazer dez questionários estamos fazendo apenas um porque temos que voltar ao mesmo lugar até dez vezes. Vamos voltar ao local até conseguirmos realizar a coleta das informações", reforça.

Fonte: Secom Aparecida | Foto: Rodrigo Estrela
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