O município de Santa Cruz de Goiás completa 291 anos de fundação nesta quinta-feira, 27 de agosto. Ela fica às margens da GO-020, a 128 km de Goiânia, tão próxima e ao mesmo tempo tão distante da capital.
Santa Cruz de Goiás é considerada uma das primeiras povoações. No início do desenvolvimento do Estado, a formação do arraial originou-se pela mineração. Aventureiros, negros escravos e garimpeiros foram os primeiros habitantes do município.
A história e tudo o que a cidade conquistou faz dela, um lugarzinho encantador. =) Por isso, para comemorar e celebrar essa data listamos cinco coisas que fazem Santa Cruz de Goiás ser inesquecível. Vem com a gente curtir esse textão.
Em 27 de agosto de 1729 o bandeirante Manoel Dias da Silva, alojou-se em um sitio, em agradecimento a Deus, por encontrar muito ouro, ergueu uma grande cruz, onde nela escreveu: “Viva el Rei de Portugal”, e afirmou que aquele seria o futuro arraial de Santa Cruz. (Ninguém sabe ao certo onde foi erguida a cruz, dizem que que foi onde hoje é a Praça do Baru).
As primeiras habitações foram construídas junto à cruz erguida e também à capela de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade. Seguindo a exigência da Igreja Católica, de que as primeiras habitações fossem construídas ao redor de uma capela e fosse doado um terreno para a construção da mesma. Não há registros, mas conta-se que foi sede da primeira capital da Província. Passou à Paróquia em 21 de setembro de 1759 e à Julgado em 1809.
Em 1º de abril de 1833, o arraial elevou-se à categoria de vila, sendo instalado somente em 8 de dezembro do mesmo ano (muitos confundem a data da fundação do arraial com a data da instalação da condição de vila). Em 29 de abril de 1884, passou à condição de cidade. A população é estimada em 3.264 habitantes em uma área de 1.109 km².
A cidade se limita com os municípios de Pires do Rio, Palmelo, Cristianópolis, Caldas Novas e Piracanjuba. Suas terras são banhadas pelos córregos: Brumadinho, Caiapó, Pirapitinga, Fundo, Mato Virgem, São Benedito, Córrego da Chuva, pelo córrego Água Suja, Dantas, Manoel Duarte, Moquém, Buriti, Pedra de Amolar, pelo Rio do Peixe, Ribeirão Brumado e Sapé.
Quando criado o Julgado, Santa Cruz tinha uma área imensa. Por um determinado tempo, dominou todo Sudoeste e parte do Sul de Goiás que se dividia em quatro Comarcas: Santa Cruz, Cavalcanti, Goiás e Palmas. Com o passar do tempo os povoados que pertenciam à Santa Cruz, se desenvolveram a tal ponto tornando-se independentes: Campo Formoso (Orizona), Vila Bela de Morrinhos, Santa Rita do Paranaíba (Itumbiara), Caldas Novas, Pouso Alto (Piracanjuba), Catalão, Bonfim (Silvânia).
Pelo desmembramento e principalmente por questões políticas, sua influência caiu. O município abrigava: engenhos de açúcar, tecelagens, oleiros, fabricantes de telhas, alfaiates, carpinteiros, sapateiros, ourives, lojas, cabarés, cinema... Era tão desenvolvida a cidade, que, segundo o Sr. Warendy, seu pai João Machado Paraguassú, em 1928 mudou-se de Caldas Novas para Santa Cruz em busca de progresso.
Em 27 de agosto de 1729 o bandeirante Manoel Dias da Silva alojou-se em um sitio e em agradecimento a Deus por encontrar muito ouro, ergueu uma grande cruz, na qual escreveu: “Viva el Rei de Portugal”, e afirmou que aquele seria o futuro arraial de Santa Cruz.
As primeiras habitações foram construídas junto à cruz erguida e também à capela de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade.
O Córrego Água Suja e o Morro do Clemente foram focos de muito ouro. A busca por riquezas fez aglomerar muita gente no local. Muitos morreram no garimpo, contaminados pela febre tifoide, com isto, a mineração esfriou e a economia desmoronou.
Até hoje, segundo moradores, o morro não foi totalmente explorado, em virtude da dificuldade do manuseio em função das características rochosas do terreno. Há ainda muita prata, ouro, chumbo, calcário, argila, pedra para brita, areia, minérios e minerais nas redondezas.
3 - Faz parte do mapa turístico de Goiás
O Ministério do Turismo (Mtur) divulgou o novo Mapa do Turismo Brasileiro 2019-2021. 79 municípios de Goiás estão no mapa, distribuídos em dez regiões turísticas: Vale do Araguaia, Ouro e Cristais, Chapada dos Veadeiros, Negócios e Tradições, Pegadas no Cerrado, Estrada de Ferro, Lagos do Paranaíba, Águas e Cavernas do Cerrado, Vale da Serra da Mesa e Águas Quentes.
Santa Cruz de Goiás está na região turística da Estrada de Ferro. A tradicional cavalhada é patrimônio histórico do estado, suas belas cachoeiras e trilhas faz com que o município esteja em seu roteiro para conhecer.
2 - Possui trilhas e cachoeiras belíssimas
As terras do município são banhadas pelos córregos: Brumadinho, Caiapó, Pirapitinga, Fundo, Mato Virgem, São Benedito, Córrego da Chuva, pelo córrego Água Suja, Dantas, Manoel Duarte, Moquém, Buriti, Pedra de Amolar, pelo Rio do Peixe, Ribeirão Brumado e Sapé. Uma das cachoeiras mais conhecidas é a Cachoeira do Ló que a gente vai explorar em outro texto logo, logo.
As tradicionais Cavalhadas de Santa Cruz de Goiás são realizadas há mais de 200 anos. O evento traz os mouros e cristãos desfilando em seus cavalos pelas ruas da cidade e encenam a batalha centenária, que acaba pela conversão dos mouros ao cristianismo, a cena remonta o período medieval e o governo do imperador Carlos Magno.
Mas engana-se quem pensa que a festa é rica apenas pela encenação das Cavalhadas. A população do município se envolve e se empolga com os festejos, ao ponto de servir como reencontro de famílias, amigos e de antigos moradores da cidade, muitos utilizam do final de semana para reviver tempos passados e lembrar de muita história da cidade.
--
Fonte: Com informações do Governo de Santa Cruz de Goiás e registros históricos do município / santacruzdegoias.net / Pesquisadora: Fátima Paraguassú