Inicialmente, a SES informou que 12 cidades estavam em surto. Nesta terça-feira (20/08), os dados foram atualizados e a secretaria acrescentou mais quatro cidades à lista, entre elas, Caldas Novas. Segundo a SES, até o momento, 3.041 casos de diarreia aguda foram notificados. A principal suspeita é de contaminação da água e por rotavírus, a famosa "virose".
"Nas investigações que fizemos, identificamos, nas amostras das pessoas doentes e de água, vírus e bactérias. Em alguns casos foram encontrados rotavírus, que é comum nessa época do ano, bactérias da água, então podem estar acontecendo os dois tipos de contaminação", disse Flúvia.
Segundo a superintendente, no caso da bactéria, use água tratada e, se não tiver, ferva a água, filtre ou use hipoclorito de sódio, o que ajuda a desinfectar a água, além de lavar bem os alimentos. "No caso do vírus, se seu filho está doente, não leva para escola ou creche para evitar a transmissão para os outros", alertou.
Confira a lista dos municípios que estão em surto de diarreia aguda em Goiás:
- Campos Belos
- Cavalcante
- Monte Alegre de Goiás
- São Miguel do Araguaia
- Nova Crixás
- Aruanã
- Britânia
- Cachoeira Alta
- Goiatuba
- Caturaí
- Caldas Novas
- Porangatu
- Goiânia
- Inhumas
- Trindade
- Firminópolis
Nota da SES-GO
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás informa que 16 municípios possuem surtos ativos de Doença Diarreica Aguda atualmente, sendo eles Campos Belos, Cavalcante e Monte Alegre, São Miguel do Araguaia, Nova Crixás, Aruanã, Britânia, Cachoeira Alta, Goiatuba, Caturaí, Caldas Novas, Porangatu, Goiânia, Inhumas, Trindade e Firminópolis.
Campos Belos foi o município com o maior número de casos notificados e já começa a apresentar queda de 30,4% nas notificações, na comparação da semana epidemiológica 32 (com 48 notificações) com a semana 31 (110 notificações). No total, 3.041 casos foram notificados nos municípios até o momento. Segundo o monitoramento de doenças diarreicas, é esperado o aumento de casos nos meses de agosto e setembro.
A SES segue monitorando os municípios e auxiliando nas ações de controle. As hipóteses seguem sendo investigadas, com testes em andamento, e as principais são contaminação da água de postos particulares, com presença da bactéria Escherichia coli, e rotavírus. Em relação a cobertura vacinal contra o rotavírus, Goiás registrou para menor de 1 ano de idade 81,13%em 2023 e 80,62% em 2024, no período de janeiro a julho.
Fonte: Com informações da SES-GO e G1 Goiás | Foto: Divulgação