Quase quatro meses após o desaparecimento, a Polícia Civil (PC) descobriu que a dona de casa Lilian de Oliveira, de 40 anos, foi assassinada poucas horas depois de desembarcar, no último dia 13 de fevereiro, no aeroporto de Goiânia. Presos no final da semana passada em Pires do Rio, o amante dela, Juscelino Pinto da Fonseca, de 60 anos, e um amigo dele, Ronaldo Rodrigues Ferreira, confessaram participação no homicídio.
Imagens de câmeras de segurança do aeroporto de Goiânia que mostraram quando Lilian, que chegou da Colômbia, e entrou em uma pick up Strada. A placa do carro fez com que os policiais descobrissem que Ronaldo se encontrou com Juscelino em um posto de combustíveis que fica em Santa Cruz de Goiás, cidade distante 124 quilômetros de Goiânia. Ao ser preso no último dia 28 em Buriticupu, no Maranhão, Ronaldo confessou o crime, e relatou que pretendia fugir para Salvador, na Bahia.
Apesar da polícia já ter conseguido a confissão do mandante, os agentes ainda não localizaram o corpo da vítima, que teria sido morta com um tiro, e depois foi jogada em um rio. A expectativa do delegado Thiago Martimiano, chefe do GAS, da Deic é que, quando for transferido para Goiânia, Ronaldo leve os policiais até o rio em que jogou o corpo.
Cleonice Fátima Ferreira, que é quem cuidava da filha de quatro anos da Lilian e do Juscelino está sendo investigada, mas a prisão dela, solicitada pela PC, foi negada pela justiça. Segundo Thiago Martimiano, a babá foi quem avisou para Lilian que quem iria buscá-la no aeroporto era Ronaldo, pessoa até então desconhecida da dona de casa. “Se a Cleonice sabia, ou não, que a Lilian estava sendo levada para uma emboscada, é o que nós precisamos descobrir agora”, concluiu o delegado.
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Fonte: Mais Goiás
Foto: Polícia Civil