Foto: Reprodução TV Anhanguera
Segundo o delegado Luziano de Carvalho,titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), foi dado o prazo de três dias para que a represa seja esvaziada. No entanto, segundo ele, não será necessário, inicialmente, secar todo o local.
A assessoria de Gusttavo Lima disse, nesta tarde, que ainda não foi notificada sobre o prazo para o esvaziamento da represa. Pela manhã, a NR Empreendimentos, empresa do cantor sertanejo, disse que em 2017 pediu a licença da represa e que até hoje faz obras para cumprir o que determina a lei e para evitar o rompimento da barragem. No comunicado, consta ainda que todo o trabalho segue orientação da Secretaria de Meio Ambiente, Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
Após a vistoria desta segunda, o delegado disse que o risco no local ainda existe. “Tem rachaduras e infiltração, por tanto há um risco. Esvazia o reservatório, acaba o problema. Depois caso queira, busque um licenciamento, faça um projeto bem elaborado”, comentou Luziano.
Ainda de acordo como o delegado, que indiciou o cantor no início de 2018 por crime ambiental, durante a vistoria ele pediu ao advogado e ao engenheiro civil que acompanham as obras, já iniciadas na represa, que a água seja rebaixada a um nível aceitável de um metro, o que não ofereceria inicialmente mais risco.
Luziano de Carvalho disse também que foi informado que a represa tem cinco metros de profundidade. Ele acredita que um metro de água já tenha sido bombeado do local para o Córrego Olaria, mas pediu que outros três sejam retirados nos próximos três dias. “Quando a represa tiver em um metro, já estará com a pressão bem reduzida”, informou.
A vistoria foi pra avaliar a estrutura da barragem, os riscos de rompimento e que prejuízos poderiam acontecer. A primeira destruição seria bem na GO-020, que está a poucos metros da barragem.
Foi no dia 15 deste mês que funcionários da fazenda perceberam rachaduras e deslocamento de terra. A empresa do cantor avisou às autoridades e também entregou um comunicado a quatro famílias que moram abaixo da represa.
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Fonte: G1 Goiás